Eu poderia começar esse post
falando de tradição, de realeza, de coisas medievais, mas
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Clássica! |
apesar de tudo isso
realmente me lembrar muito Londres, é a musica que me transporta de volta pra
lá, pois existe uma trilha sonora imaginaria que percorre comigo
os caminhos que eu fiz e os lugares que conheci. Acho que o que mais me chamou
a atenção é que Londres é de ponta a ponta uma cidade muito artística e
cultural e a musica esta presente em quase todos os lugares. Por exemplo, no metrô sempre tinha em cada linha alguém
fazendo um som muito ecléticamente (quando eu digo eclético quero dizer que
tinha um cara cego assobiando a música do Titanic, uma pessoa tocando harpa(!!!!), clássicos do rock no clássico violãozinho e por ai vai) em espaços
que eram de fato destinados para esse
fim lá. Além disso, a maioria dos Museus é de graça o que por si só já é
maravilhoso! Mas esse negócio da musica sabe, só de imaginar todos os estilos musicais
que a Inglaterra já influenciou e depois ver que nas ruas isso ainda
acontece já faz com que Londres tenha
ganhado meu coração.
E já que é pra falar de
musica, é impossível ir pra Londres e não pensar no Clássico “London Calling”
do The Clash (se você não conhece, ouça aqui https://www.youtube.com/watch?v=KonmIMQelwM) e de fato da pra imaginar quando se anda nas ruas, toda
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Vinil sendo vendido no Portobello Market. |
aquela atmosfera contestadora e
transgressiva que rondava os jovens da década de 1970 que contribuíram tanto para a essência (ainda que o local do seu nascimento seja
discutível) do Punk Rock naquela época .
Não que eu tenha conseguido fugir muito
de lugares tradicionais e/ou turísticos, mas da pra sentir pela cidade ou
mesmo no jeito das pessoas um charme transgressor que deixa qualquer
rebelde meia boca como eu em completo êxtase.
Os principais pontos turísticos
também fazem Londres valer muito a pena, por exemplo, O Big Ben (que na verdade chama Casa do
Parlamento) ao lado do Tâmisa é realmente incrível e eu fiquei achando demais
ver ali o Parlamento Inglês onde tomam-se decisões importantes (que podem afetar
o mundo inteiro), tão vulnerável
e tão imponente ao mesmo tempo. Ali
perto tem também a Abadia de Westsminster que é muito linda de fora (as igrejas
tem horários curtos de visitação e custam caro)
e se você andar um pouco mais e atravessar o rio você encontra a London Eye (a maior Roda Gigante do mundo) onde
eu também não entrei porque parece que ela fica mais parada (entrando e saindo
pessoas) do que realmente girando e custa caro, mas o visual todo é bem bacana.
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London Eye e o Rio Tâmisa. |
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House of Parliament e o Big Ben. |
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A noite fomos ao Covent Garden
(uma espécie de mercadão) e depois andamos até a Piccadilly Circus que é uma
espécie de bairro bohêmio que tem vários
bares, restaurantes, teatros e um mundo de turistas, mas apesar disso, vale a
pena entrar em um Pub pra tomar uma cerveja e comer alguma coisa. Outro lugar
muito lindo é a Tower Brigde, que foi a
primeira ponte de Londres a ligar o Rio Tamisa de um lado pro outro e tem um
estilo (chamado Vitoriano) que é muito charmoso! Lá perto também tem a Tower of
London, um monumento histórico que parece um Castelo e esta nesse momento com uma instalação que é na verdade um memorial em
homenagem aos quase 900 mil soldados britânicos e oriundos das colônias do
império britânico mortos na primeira guerra mundial – cada flor representa um
soldado que morreu. Apesar de muitos museus serem de graça eu só tive tempo de
ir no Natural History Museum , mas ele é
tão maravilhoso que valeu pelos outros, além de ser em um prédio incrível tem um
milhão de coisas legais pra conhecer,
animais impressionantes e foi um dos lugares que eu mais gostei com
certeza.
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Memorial da Primeira Guerra Mundial. |
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Um noite no Museu (mais lindo do mundo) |
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London Bridge |
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No sábado tem uma feira
aberta em Nothing Hill (sim aquele do filme) que tem muitas coisas bacanas,
desde antiguidades para colecionador, roupar, e modernos adereços com
referência a bandas de rock, camisetas com os desenhos do incrível (por quem eu
sou apaixonada) Banksy e etc. O bairro é muito charmoso com certeza vale a pena
a visita e bom, Caetano tinha razão, passar pela Porto Belo Road faz a gente se
sentir muito vivo! No sábado a noite fomos no The Shard o prédio mais alto de
Londres que tem uma arquitetura super
moderna e uma vista incrível pro Rio Tamisa e a London Brigde, o único problema
é que é caro pra caramba, mas a vista lá de cima é realmente impressionante e o
bar que nos fomos tinha uma banda maravilhosa
tocando Jazz. A única coisa que eu não gostei, não recomendaria
é a Troca de Guarda do Palácio de
Buckingham (a casa da Rainha), porque além de ser muito cheio de gente e não
dar pra ver quase nada, é muito rápido e bem do sem graça.
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Música em todos os lugares! (Nothing Hill) |
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Vista do bar no The Shard |
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Caetano manja das coisas! |
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No ultimo dia conheci o lugar
que fez com que Londres ganhasse de vez meu coração, o Camndem Town, bairro
onde a Amy morava e frequentava, o que já
faz o rolê valer a pena. Mas além
disso é o bairro mais alternativo de Londres as ruas são diferentes, rola musica ao vivo na
rua também (claro), as lojinhas vendem fotografias, quadros, artesanatos incríveis, e o ambiente é indescritível. Da vontade de ser
Londrino, de morar lá, de ser artista, de ser amigo da Amy e tomar todas com
elas!
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Camden Town |
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Arte! |
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Companheira de viagem (amo muito) |
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Enfim, além de eu ter tido a
melhor companheira de viagem e a colaboração do tempo (sol e calor todos os
dias)é difícil dizer porque Londres me
deixou tão apaixonada, mas acho que é porque é um desses lugares mágicos que
conseguem misturar tradição e Historia com modernidade, com arte, com (muita)
musica, com futebol, com diversão e tantas outras coisas boas que fizeram com a
cidade ganhasse minha alma e meu coração, além de me fazer lembrar de quanto
vale a pena a vida que eu resolvi viver agora. VIVA LONDRES E VIVA A MÚSICA!
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Amy Musa! |
ADOREEEEEEEEI :D que demais :D
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